Agressor de procuradora foi solto por não haver flagrante, diz delegado
Procurador Demétrius Oliveira alegou que sofria assédio moral
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O procurador Demétrius Oliveira Macedo, que agrediu a procuradora-geral Gabriela Samadello Monteiro de Barros no município de Registro, em São Paulo, disse à polícia que sofria assédio moral no local de trabalho. Ele foi ouvido pela Polícia Civil e liberado na sequência, uma vez que o delegado responsável pelo caso considerou que "não havia uma situação de flagrante".
A ação foi filmada por outra funcionária e mostra o procurador desferindo socos e chutando a colega. "Eu entendi que não havia uma situação de flagrante, e sim um fato criminoso. É claro que deveria ser devidamente apurado. Por isso, fizemos o registro da ocorrência e tomamos todas as diligências cabíveis na ocasião", explicou o delegado Fernando Carvalho Gregório, do 1º Distrito Policial de Registro, em entrevista ao portal G1.
De acordo com Gregório, o agressor disse em depoimento sofrer assédio moral no local de trabalho. Demétrius foi afastado do cargo nesta quarta-feira (22) e teve ainda o salário suspenso, conforme o Diário Oficial do Município.