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Agricultora baiana pode se tornar a segunda santa brasileira; entenda

Processo de beatificação foi autorizado pelo Vaticano, em Roma, na terça-feira (15)

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Agricultora baiana pode se tornar a segunda santa brasileira; entenda

Foto: Raica Beatriz/Pascom-Diocesana de Ruy Barbosa

A agricultora baiana Maria Milza dos Santos Fonseca, que viveu em Itaberaba, teve o processo de beatificação autorizado pelo Vaticano, em Roma, na terça-feira (15). Com a autorização ela já pode ser chamada oficialmente de Serva de Deus, primeira etapa para a possível canonização.

O processo foi autorizado após o recebimento da carta oficial do Dicastério para as Causas dos Santos, órgão responsável pela condução das causas de canonização na Igreja Católica. O documento é assinado pelo cardeal Marcellus Semeraro, prefeito da Congregação, e confirma que não há impedimentos para que o processo prossiga.

A solicitação foi feita pelo bispo da Diocese de Ruy Barbosa, Dom Estevam dos Santos Silva Filho, em agosto de 2024. O retorno do Vaticano chegou em fevereiro deste ano e foi anunciada publicamente nesta semana, com grande comoção entre fiéis da região.

A fade diocesana, primeira etapa do processo, começa no dia 15 de agosto de 2025, data que marca os 102 anos do nascimento de Maria Milza. A cerimônia ocorrerá no povoado de Alagoas, onde ele morava.

O tribunal eclesiástico será responsável por reunir testemunhos, documentos e relatos sobre a vida e as virtudes de Maria Milza, além de apurar possíveis graças ou milagres atribuídos a ela.

Caso a análise reconheça a vivência de virtudes heroicas e a comprovação de um milagre, Maria Milza poderá ser declarada Beata. A canonização exige um segundo milagre após a beatificação.


Trajetória de Maria Milza

Maria Milza nasceu em 15 de agosto de 1923, na comunidade de Alagoas. Era a caçula de 12 irmãos e cresceu em um lar de agricultores. Desde jovem, se destacou pela vida de oração, solidariedade e dedicação aos mais pobres.

Trabalhava na casa de farinha da família e oferecia alimentos como beiju e farinha de mandioca e moradores em situação de vulnerabilidade. Caminhava por longas distâncias para visitar doentes e levava consolo espiritual e remédios.

Ela também alfabetizava crianças da comunidade usando cartilhas católicas, ensinando leitura, escrita e valores cristãos. A casa dela virou ponto de referência para fiéis que buscavam orientação e apoio.

Faleceu em 17 de dezembro de 1993, mas a devoção popular continua viva. O túmulo de Maria Milza, localizado na capela de Santo Antônio, na comunidade de Alagoas, se transformou em um local de peregrinação para fiéis.

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