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AGU pede que PF e PGR investiguem deputado Gilvan da Federal após parlamentar dizer que quer Lula morto

Procurador-geral do Brasil fez comunicado, por meio das redes sociais, na noite de terça-feira (8)

Por Da Redação
Ás

Atualizado
AGU pede que PF e PGR investiguem deputado Gilvan da Federal após parlamentar dizer que quer Lula morto

Foto: Reprodução/ Vinicius Loures/Câmara dos Deputados| Redes Sociais

O advogado-geral da União, Jorge Rodrigo Araújo Messias, comunicou, por meio das redes sociais, na noite de terça-feira (8), que solicitou à Direção-Geral da Polícia Federal (PF) e à Procuradoria Geral da União a análise e adoção das medidas investigas e cautelares contra o parlamentar Gilvan da Federal (PL/ES), após o deputado afirmar que deseja a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Solicitei agora à noite o envio de notícia de fato, acompanhada dos elementos disponíveis, à PGR e à Direção-Geral da PF, para análise e adoção das medidas cautelares pertinentes no campo criminal, sem prejuízo das ações civis e administrativas, em razão das graves declarações feitas hoje em comissão da Câmara pelo parlamentar Gilvan da Federal (PL/ES)", publicou o advogado.


Entenda o caso

O deputado Gilvan da Federal afirmou nesta terça-feira (8) querer que "Lula morra". A declaração foi feita durante sessão da Comissão de Segurança da Câmara, que aprovou um projeto que prevê desarmar a segurança pessoal do presidente. Gilvan é relator do texto, que ainda precisa passar pelo plenário da Casa.

"Eu quero mais que o Lula morra, quero que ele vá para o quinto dos infernos, é um direito meu. Não vou dizer que eu vou matar cara, mas eu quero que ele morra, que vá para o quinto dos infernos. Nem o diabo quer o Lula, por isso que ele está vivendo aí. Superou o câncer. Tomara que ele tenha uma taquicardia, porque nem o diabo quer a desgraça desse presidente que está afundando o país. Quero mais que ele morra mesmo", afirmou Gilvan.

Jorge Messias reafirmou a necessidade do acompanhamento do caso e adoção de medidas cabíveis ao alegar que "é inaceitável no Estado Democrático de Direito que um parlamentar use o espaço nobre da Comissão de Segurança Publica da Câmara para defender a morte do presidente da República Federativa do Brasil.

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