Alan Sanches justifica silêncio da Alba no caso Binho Galinha: ‘Casa não foi provocada’
Diante da polêmica, deputado cobra volta do Conselho de Ética
Foto: Farol da Bahia
O líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Alan Sanches (União Brasil), comentou na terça-feira (19), em conversa com a imprensa, sobre o caso do deputado Binho Galinha (Patriota), apontado pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público do Estado (MP-BA) como chefe de milícia em Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador.
Diante da polêmica e do silêncio da Casa, Alan afirmou que o Poder Legislativo estadual não foi provocado. Ao sugerir que o pronunciamento caberia à bancada do governo e à presidência, o líder da oposição disse ainda que é necessário reinstalar o Conselho de Ética na Assembleia Legislativa para apurar esse tipo de caso.
"Não especificamente nesse caso, mas em qualquer caso, a Alba precisa de um provocação, através do Ministério Público, do TJ [Tribunal de Justiça] ou algum partido político, e não houve isso”, explicou o deputado.
“O que me chamou a atenção, e que eu achei estranho, é que não há ainda constituído o Conselho de Ética, porque ele existia. Eu acho que pela ausência de problemas na casa com relação a deputado ou deputada, menosprezou um pouco o conselho de ética, porque não é que não tinha atuação. Mas eu acho que em qualquer Casa precisa ter”, completou.
O Conselho de Ética, que era presidido pelo deputado Marquinho Viana (PV), existia até 2021, quando o atual presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD), foi eleito.