Alckmin diz que é “equívoco” retirar armas do “imposto do pecado”
Declaração foi dada durante evento no interior de São Paulo
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Em um evento no interior de São Paulo nesta quinta-feira (4), o vice-presidente Geraldo Alckmin disse que é um ‘equívoco’ tirar armas do Imposto Seletivo, chamado de “imposto do pecado”, da Reforma Tributária.
“Acho que é um equívoco. Você tem que desonerar comida. É muito melhor desonerar comida. Está mais do que provado que quanto mais arma tem, mais homicídio tem”, disse.
As armas e munições ficaram fora da lista de itens taxados pelo “imposto do pecado”, tributo que busca desestimular o consumo de produtos e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. A base governista defendia a inclusão na regulamentação da reforma tributária sobre o consumo, mas a oposição mostrava grande resistência.
Os deputados apresentaram nesta quinta-feira (4/7) o substitutivo ao projeto de lei (PL) de regulamentação da reforma tributária, que será levado à votação na próxima semana.