Alckmin diz que queda nos preços dos alimentos não será imediata e descarta taxar agronegócio
Vice-presidente e ministro voltou a sugerir que estados isentem a cesta básica do ICMS

Foto: Agência Brasil/Fabio Rodrigues-Pozzebom
O vice-presidente e ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (10), em entrevista à rádio CBN, que as medidas do governo para reduzir o preço dos alimentos não terão impacto imediato nos supermercados. Ele também sugeriu que os estados isentem a cesta básica do ICMS.
"Entendemos a realidade de cada estado, por isso não é obrigatório, é uma proposta. E também não precisa zerar todos. Pode, de repente, pegar o ovo e zerar o ICMS por um período", disse.
Alckmin destacou que a alta dos alimentos foi impulsionada pelo clima, que afetou a produção, e pela cotação do dólar, que chegou a R$ 6,20 no fim de 2024. Segundo ele, a tendência é de queda nos preços, já que o câmbio recuou e o Brasil deve ter safra recorde.
O vice-presidente também descartou a taxação das exportações do agronegócio. Na sexta-feira (7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que, se os preços não caírem, poderá tomar medidas mais drásticas, sem detalhar quais.