Alexandre de Moraes mantém prisão de 740 manifestantes por atentado em Brasília
A prisão em flagrante das pessoas foi convertida em preventiva pelo ministro
Foto: Ricardo Brito
O ministro Alexandre de Moraes manteve a prisão de 740 pessoas detidas nos atos criminosos contra as sedes dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro.
A prisão em flagrante das pessoas foi convertida em preventiva pelo ministro. O ministro considerou que as condutas ilícitas são "gravíssimas" e tiveram como objetivo "coagir e impedir o exercício dos poderes constitucionais constituídos".
Os crimes que foram indicados pelos ministros são:
Atos terroristas, inclusive preparatórios;
associação criminosa;
abolição violenta do estado democrático de direito;
golpe de estado;
ameaça;
perseguição;
incitação ao crime.
De acordo com Moraes, os manifestantes radicais afrontaram a manutenção do estado democrático de direito, em "evidente descompasso com a garantia da liberdade de expressão".
Quanto a manutenção das prisões, o ministro considerou ter provas da participação "efetiva" dos investigados em uma organização criminosa com intenção de desestabilizar as instituições republicanas.
Alexandre de Moraes ainda destacou a necessidade de apuração de quem são os financiadores do deslocamento e permanência dos manifestantes em Brasília.
Outras 345 pessoas foram libertadas mediante aplicação das medidas cautelares, a exemplo do uso de tornozeleira eletrônica.