Alexandre de Moraes mantém sigilo na delação de Mauro Cid
Por causa das diligências pendentes, ministro optou por segredo de Justiça
Foto: Felipe Sampaio/STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Morares resolveu nesta terça-feira (26) em continuar com o sigilo no acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, que foi o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com, o ministro, os depoimentos continuam em segredo de Justiça, pois ainda há diligências em curso.
Na última semana, Moraes optou por continuar com a validade do tratado de delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que foi convocado para depor depois de ter recusado em depoimento à Polícia Federal (PF) de saber do plano golpista para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
Todavia, segundo as investigações da Operação Contragolpe, um dos encontros da armadilha golpista foi feita na residência do general Braga Netto, na cidade de Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, e contou com a participação de Mauro Cid.
No decorrer do depoimento, ex-ajudante de ordens esclareceu o que foi solicitado, e os benefícios da delação continuam, como, o direito de responder às acusações em liberdade.
Em 2023, Cid concordou com acordo de delação premiada com a PF e se propões a contar os fatos que soube na época o governo de Bolsonaro, como o caso das vendas de joias sauditas e da fraude nos cartões de vacinação do ex-presidente.