Alexandre de Moraes pede indenização de R$ 50 mil a advogado que o chamou de "advogado do PCC"
Vendramini fez a acusação no decorrer do júri de dois policiais militares acusados de assassinar dois suspeitos de roubo, em 12 de julho
Foto: Rosinei Coutinho / STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, deu início a um processo na Justiça de São Paulo, em que pede uma indenização do advogado criminalista Celso Machado Vendramini por associar Moraes ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Na ocasião, Vendramini chamou o ministro de "advogado do PCC".
A acusão foi realizada no decorrer do júri de dois policiais militares acusados de assassinar dois suspeitos de roubo, em 12 de julho, no Fórum da Barra Funda. Segundo a petição, a afirmação do advogado criminalista “macula a honra objetiva do ministro” a partir de uma “notícia falsa”.
“É um indivíduo que está lá, depois ele está aqui dentro da PUC de São Paulo, que era advogado do PCC. E se todo mundo ficar (inaudível) para esse homem, é o Ministério Público, é magistratura, é OAB. Ele, quando prendeu em 8 de janeiro, aqueles infelizes, não teve audiência de custódia”, afirmou Vendramini no julgamento.
Na ocasião, o advogado foi alertado pela promotoria que processo estava sendo gravado.
A petição foi realizada pelo escritório de advocacia da esposa de Moraes, Viviane Barci de Moraes.
Casos anteriores
Em 2019, a promotora Cláudia Ferreira Mac Dowell acusou Celso Machado Vendramini de fazer comentários homofóbicos durante a primeira tentativa de realizar o júri dos policiais,militares.