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Aliados articulam nomeação de Eduardo Bolsonaro em secretaria estadual para preservar mandato

Segundo articuladores, cargo em SC, no governo de Jorginho Melo (PL), teria menor custo político

Por Da Redação
Ás

Aliados articulam nomeação de Eduardo Bolsonaro em secretaria estadual para preservar mandato

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

Aliados do deputado federal (PL-SP) têm articulado a sua nomeação em uma secretaria estadual como alternativa para mantê-lo no mandato mesmo morando nos Estados Unidos. O grupo pensa em emplacá-lo em estado com governos aliados, como o de Jorginho Mello (PL), em Santa Catarina, ou o de Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo.

A licença do deputado encerrou neste domingo (20), sem que haja indícios de quando ele retornará ao Brasil. Eduardo anunciou o afastamento do cargo no dia 18 de março deste ano para o que chamou de luta contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nos Estados Unidos.

A partir desta segunda-feira (21), portanto, faltas começaram a ser contabilizadas e o deputado voltou a receber o seu salário de R$ 46,3 mil. Conforme o artigo 55, inciso III, da Constituição Federal, perderá o mandato o deputado que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, a um terço das sessões ordinárias, salvo licença ou missão autorizada. 

Ao jornal O Globo, articuladores próximos aos governadores disseram que há uma avaliação de que pode haver disposição para a acomodação de Eduardo em alguma secretaria estadual, mas as conversas ainda estão em estágio inicial.

O governador que aceitasse nomeá-lo teria que justificar ao eleitorado o pagamento de um salário de secretário a um político que reside no exterior. No caso de Santa Catarina, onde Jorginho é um dos nomes mais alinhados ao bolsonarismo, a avaliação é de que o custo político seria menor.

Além da indicação para uma secretaria, outras alternativas também são cogitadas pelos aliados, como a viabilização da votação remota.

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