Almirante, deputado, militar e médica na disputa pelo cargo de Ministro da Saúde
Especulações apontam para preferidos do presidente
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Depois do pedido de demissão do ex ministro Nelson Teich e até a escolha de um novo Ministro da Saúde, quem vai ficar a frente da pasta é o General Pazuello, que foi uma indicação de Jair Bolsonaro há um mês para a Secretaria Executiva do Ministério. Nos corredores, há quem considere que ele é um bom nome para o cargo, porém, não deve ser efetivado pois não tem a capacidade de comunicação necessária para se tornar o titular dos sonhos do presidente.
Outros nomes cogitados para ocupar a vaga, são de Luis Fróes, diretor de Saúde da Marinha e do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), que tem mostrado publicamente alinhamento às ideias de Jair Bolsonaro quanto às ações de enfrentamento à pandemia. Terra, que foi ministro da Cidadania, tem ainda em favor dele o conhecimento da máquina pública e da equipe, o que evitaria mais demissões. O que pesa é uma provável contestação dos parlamentares de oposição ao governo. Ainda no páreo, a médica Nise Yamaguchi, que já se encontrou com Bolsonaro algumas vezes, vai perdendo força por estar mais inclinada a se manter na equipe para ajudar nas pesquisas do que para ocupar o cargo vago.
O que é tido como certo é que o escolhido tem que concordar com o protocolo onde a aplicação da hidroxicloroquina não seja usado somente em casos graves, mas também, no começo do tratamento dos pacientes infectados com o novo coronavírus. Este possivelmente foi um dos motivos para a saída de Nelson Teich, que não explicitou porque pediu demissão nesta sexta (15).