Alta de infecções por Covid-19 faz Estados reabrirem hospitais de campanha
Brasil se aproxima da marca de 200 mil mortes pela doença
Foto: Reprodução/ Governo Federal
Com nova alta de infecção por Covid-19, Estados têm reaberto e estendido prazo de funcionamento de hospitais de campanha em todo o Brasil como forma de evitar um colapso da rede de saúde. O país se aproxima da marca de 200 mil mortes pela doença.
O atendimento foi retomado em capitais como Fortaleza, Teresina e Belém - nessa última, para casos menores e moderados. E nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Ceará também há oferta, mas com limite de leitos.
Em Osasco, na Grande São Paulo, o hospital de campanha fechou em setembro, mas precisou em dezembro para conseguir atender casos leves. No início da semana, a cidade tinha 57% dos leitos de emergência para Covid ocupados. A nova gestão em Diadema também anunciou a intenção de abrir uma unidade. Em Bauru, o Estado renovou o contrato, que terminaria semana passada, diante do aumento de doentes. O mesmo se repetiu em Araraquara.
Em entrevista ao Estadão, o professor de Administração Hospitalar da Fundação Getulio Vargas (FGV) Walter Cintra, são os Estados terem que investir alto em uma estrutura que será desfeita posteriormente. Como alternativa, ele sugeriu que os leitos fosses destinados para outras finalidades.
“Concluir a ativação de hospitais que não estimulados totalmente ativados, e reativar hospitais desativados por qualquer razão no passado. Após a pandemia, esses leitos podem ser usados para outras finalidades, principalmente no SUS que carece de vagas", disse.