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Economia

Aluguel de imóvel desacelera e valor deve cair no 2º semestre, aponta plataforma

A desaceleração acontece no Rio de Janeiro e São Paulo após dois anos de alta

Por Da Redação
Ás

Aluguel de imóvel desacelera e valor deve cair no 2º semestre, aponta plataforma

Foto: Freepik

Depois de dois anos de altas consecutivas no preço de aluguéis de imóveis, o setor começa a desacelerar em São Paulo e no Rio de Janeiro, de acordo com o Índice de Aluguel QuintoAndar. Conforme dados da plataforma, a capital paulista registrou a primeira queda nos preços desde junho de 2021. A média foi de uma redução de 0,6% que o registrado em abril. Segundo especialistas, os primeiros sinais de desaceleração do setor se devem à dificuldade de manter altas por um período tão prolongado. Para o próximo semestre do ano, a expectativa é de estabilização nos preços dos imóveis ou até mesmo queda. As informações são da Jovem Pan. 

Conforme o advogado e professor de Direito Imobiliário, Cesar Peghini, analisa que a queda nos valores é uma reação natural do mercado. “Pesquisas recentes de empresas do setor, ligadas a corretagem imobiliária, identificaram que estamos na menor busca de imóveis dos últimos três anos. Depois disso, o mercado percebeu que era preciso diminuir os valores. Com o atual plano do governo de oferta de crédito, possivelmente a gente consiga resolver essa questão e a baixa do mercado possa ser um fator positivo para fomento na aquisição de novos imóveis. Me parece que essa diminuição é para adequar a oferta e a demanda e, talvez, com a abertura de crédito, tenhamos um resultado positivo na segunda metade do ano e a diminuição dos valores”, indica.

Outro especialista, Jonas Sales, complementa que a redução também foi influenciada pelo fim do período de alta temporada por aluguéis.  “Da mesma forma o entendimento de economistas de que é muito difícil manter o mesmo ritmo de crescimento por um longo período de tempo. Já eram 21 meses de alta no preço do metro quadrado. A permanência do cenário visto no primeiro semestre pode ser espelhada na segunda metade do ano, a depender da oferta e da procura. Ainda teremos julho e dezembro de alta temporada, assim como da resposta da economia às políticas que vem sendo aplicadas pelo Governo no setor”, avalia. 

Conforme o especialista do QuintoAndar, a desaceleração dos preços nas cidades é reflexo do aumento dos juros que era visto nos últimos anos. Por um lado, o juro elevado desaquece a economia e reduz  pressão sobre o mercado de aluguel, mas, por outro, encarece o crédito imobiliário, o que faz com que as pessoas permaneçam no aluguel.

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