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Aluna da USP que desviou dinheiro de formatura é condenada a cinco anos de prisão

Ela também deve devolver a quantia para os estudantes lesados; defesa promete recorrer da decisão

Por Da Redação
Ás

Aluna da USP que desviou dinheiro de formatura é condenada a cinco anos de prisão

Foto: Reprodução/TV Globo

A estudante que desviou quase R$ 1 milhão da festa de formatura de uma turma de medicina da Universidade de São Paulo (USP) foi condenada a cinco anos de prisão por estelionato. Agora, Alicia Dudy Muller, de 25 anos, deve cumprir a pena em regime semiaberto.

A sentença também determina o pagamento de indenização às vítimas, no mesmo valor do prejuízo causado. No entanto, Alicia pode recorrer dessa decisão.

O juiz Paulo Eduardo Balbone Costa, da 7ª Vara Criminal da Capital, apontou que "a ré se prevaleceu de sua condição de presidente da comissão de formatura para engendrar um plano destinado a se apossar do produto arrecadado ao longo de meses, com a contribuição de dezenas de colegas, a fim de obter lucro para si com a aplicação especulativa daquele capital".

"Traiu a confiança de seus pares, desviando recursos que pertenciam aos colegas de turma (o que revela maior opróbrio do que a prática de estelionato contra vítima a quem não se conhece), quando as vítimas não atuavam movidas pela própria cupidez”, apontou o magistrado na sentença.

Em nota, a defesa da estudante afirmou que vai recorrer da decisão.

Relembre o caso

O caso veio à tona em 2022, quando a suspeita afirmou que tinha perdido todo o dinheiro guardado para a formatura da turma. Na época, ela disse ter investido os cerca de R$ 800 mil em uma corretora, e alegou ter sido enganada pela empresa.

Uma das vítimas registrou a ocorrência e a polícia passou a investigar o caso. No início de fevereiro, a Justiça não aceitou o pedido de prisão preventiva feito pela polícia contra a estudante.

A investigação da Polícia Civil mostrou que a estudante de medicina usou o dinheiro em proveito próprio – na compra de celular e relógio, aluguel de veículo, custeio de estadia e investimentos financeiros.

A festa de formatura da turma de medicina vítima do golpe aconteceu em janeiro deste ano, custeada pela empresa que administrava o dinheiro.

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