Aluna de medicina é repreendida por professor por levar bebê à aula na universidade

Uma estudante baiana de medicina, no 8º semestre da Universidade Tiradentes (UNIT) em Aracaju, viveu um episódio constrangedor quando entrou na sala de aula com sua filha de 4 meses. Segundo relatos, o professor repreendeu a aluna na frente dos colegas, alegando que as normas da universidade não permitiam sua participação na dinâmica acadêmica com a criança presente.

A jovem, nascida em Salvador e com 28 anos de idade, solicitou o anonimato na reportagem, mas compartilhou sua experiência. Ela conta que o professor alegou que a bebê não poderia estar na sala de aula, uma vez que "não pagava mensalidade" como os demais estudantes.

A situação ocorreu na manhã de quinta-feira (17), quando a aluna tinha tutoria às 7h30 e não tinha opção para cuidar da filha até a chegada da babá, prevista para às 10h. Após o incidente, seus colegas a auxiliaram, e a estudante procurou a coordenação do curso para relatar o ocorrido.

A aluna menciona que, após o ocorrido, uma funcionária a acolheu, ofereceu água e permitiu que amamentasse sua filha. Além disso, confirmou que as normas da instituição não permitem a presença de crianças na sala de aula e prometeu buscar uma solução para o problema.

Após o incidente, dezessete agremiações estudantis manifestaram solidariedade à aluna e divulgaram uma nota de repúdio nas redes sociais, cobrando uma postura da universidade em relação ao ocorrido.

Diante da repercussão, a Universidade Tiradentes se pronunciou por meio de um e-mail enviado à aluna, informando que o caso será apurado.