Alunos de colégio no Rio são suspeitos de usar IA para fazer montagens de colegas nuas
Caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente
Foto: Agência Brasil/Rovena Rosa
A Polícia Civil abriu na quarta-feira (1ª) um inquérito para investigar o uso de ferramentas de inteligência artificial (IA) na criação de montagens de fotos nuas de alunas do Colégio Santo Agostinho, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, que foram compartilhadas em grupos do WhatsApp. Pais das estudantes procuraram a 16ª DP (Barra da Tijuca) e a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que investiga o caso.
Alunos do 7º ao 9º são suspeitos de usar IA para remover as roupas de fotos das jovens que foram postadas nas redes sociais. Eles teriam baixado um aplicativo, feito as alterações e disparado as imagens adulteradas entre grupos. Ao menos 20 meninas, estudantes do colégio ou não, teriam sido expostas.
Um informe, que circula em grupos de pais, alunos e ex-alunos do colégio, nas redes sociais, lamenta que uma “ferramenta criada para solucionar problemas e apoiar a vida moderna” tenha sido utilizada de forma inadequada. O diretor da escola, Frei Nicolás Peralta, enfatiza no texto que a instituição se colocou à disposição das famílias das alunas e que repassou, inclusive, orientação jurídica aos pais.