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Ameaça de nova guerra no Oriente Médio é um dos assuntos principais na Assembleia Geral da ONU

Os líderes mundiais devem ressaltar a importância da paz nos discursos; esse é o primeiro Debate Geral, desde o início do conflito no dia 7 de outubro de 2023

Por Da Redação
Ás

Ameaça de nova guerra no Oriente Médio é um dos assuntos principais na Assembleia Geral da ONU

Foto: Divulgação/ONU

O risco de um conflito generalizado entre Israel, Líbano, Irã e grupos extremistas, estará entre os principais assuntos da Assembleia Geral da ONU, que começa nesta terça-feira (24). Os líderes mundiais devem ressaltar a importância da paz nos discursos.   

O Debate Geral da Assembleia Geral da ONU é o principal evento do encontro anual das autoridades mundiais. O tema da reunião neste ano é  “Não deixar ninguém para trás: Agindo juntos para o avanço da paz, do desenvolvimento sustentável e da dignidade humana para as gerações presentes e futuras”.

O conflito começou no dia 7 de outubro de 2023, quando o Hamas invadiu Israel e provocou mais de 1.200 mortes, além de ter sequestrado dezenas de civis. Esse é o primeiro Debate Geral, desde então. 

Confira o contexto de alguns pontos

  • A guerra fez o mundo testemunhar o conflito deixar um rastro de destruição pela Faixa de Gaza, agravando a fome e a miséria de civis no território palestino; 
  • A ONU tentou parar o conflito por várias vezes por meio do Conselho de Segurança, mas, só foi acordada uma trégua temporária no fim de 2023, com mediação de Catar e Egito; 
  • O Conselho de Segurança da ONU, nos últimos meses, recebeu uma série de críticas pela ineficácia em conseguir um acordo para paz e estabilidade no Oriente Médio. Os Estados Unidos, por exemplo, vetaram por mais de uma vez uma resolução sobre a guerra; 
  • O Conselho de Segurança aprovou uma resolução prevendo um cessar-fogo na região em junho deste ano, entretanto, o plano ainda não saiu do papel e continua sendo negociado por Israel e Hamas. 

A preocupação agora é a abertura de uma segunda frente na guerra, que também envolve o Líbano. O país abriga o grupo extremista Hezbollah, que se opõe a Israel e demonstrou apoio aos terroristas do Hamas na ação de outubro de 2023. Bombardeios israelenses no Líbano mataram quase 500 pessoas, na segunda-feira (23), fazendo com que o dia fosse o mais sangrento desde 2006.

A expectativa é que o conflito seja explorado nos discursos da Assembleia Geral, que contará com a presença de chefes de Estado de 193 países. No entanto, outros temas como fome e mudanças climáticas estarão no radar. O presidente Lula será o primeiro a discursar, a partir das 10h desta terça-feira. Ele será seguido do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Também estão previstos os discursos  dos presidentes da Argentina, El Salvador e Irã, nesta terça-feira. As falas da Palestina e de Israel estão previstas para o dia 26 de setembro. É esperada a presença do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Já a autoridade do Líbano deve discursar no dia 30.

Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, da China, Xi Jinping, e da Venezuela, Nicolás Maduro, não devem comparecer à Assembleia e serão substituídos pelos respectivos ministros das Relações Exteriores.
 

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