Anatel vai parar de certificar novos aparelhos com tecnologia inferior ao 4G a partir de 2025
Segundo Anatel, celulares e demais equipamentos que façam chamadas de voz devem suportar a tecnologia VoLTE
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) resolveu deixar de verificar celulares, tablets, rastreadores e equipamentos similares com a tecnologia inferior à 4G a partir de 6 de abril de 2025. A decisão foi divulgada nesta terça-feira (8). De acordo com a Anatel, os celulares e demais equipamentos que façam chamadas de voz devem suportar a tecnologia VoLTE.
VoLTE é uma sigla para Voice over LTE, ou seja, Voz em redes LTE (Long Term Evolution), que permite mais qualidades para as ligações, sendo compatível com redes e 4G e 5G. A decisão final foi resultado de uma consulta publicada em setembro.
Porém, isso não vai fazer a Anatel desligar o sinal 2G e 3G no Brasil, o que vai depender da decisão das operadoras e terá um acompanhamento da agência.
"É importante esclarecer também que os novos requisitos de certificação propostos pela Anatel não estão indicando um desligamento das redes 2G e 3G pelas prestadoras", relatou a Anatel em nota no início de setembro.
A decisão da Anatel é uma forma de modernizar a comunicação móvel no país, afirma a publicação feita nesta terça-feira (8) pelo "Diário Oficial da União".
Alguns aparelhos podem ter o uso limitado e correr alguns riscos, se tiverem sem a certificação da Anatel. Dispositivos que não possuem a certificação podem enfrentar dificuldades para se conectar às redes das operadoras brasileiras e não têm garantia de funcionamento adequado.
Os telefones e demais equipamentos que já foram homologados pela agência vão continuar funcionando. Tendo como medida e evitar que novos aparelhos entrem no mercado sem serem compatíveis com tecnologias mais recentes.
"O principal objetivo dos novos requisitos é garantir que os equipamentos homologados pela agência tenham compatibilidade com as redes mais modernas (4G e 5G), evitando que deixem de funcionar quando as prestadoras efetivamente desativarem as redes 2G e 3G, evitando prejuízos aos usuários dos serviços e produtos para telecomunicações", afirma a Anatel.