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Política

Anderson Torres aposta em pedido de suspeição de delegado para não ser expulso da PF

Defesa do ex-ministro não apresentou documentação para os processos administrativos disciplinares movidos contra Torres

Por Da Redação
Ás

Anderson Torres aposta em pedido de suspeição de delegado para não ser expulso da PF

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública no governo do ex–presidente Jair Bolsonaro, e delegado Anderson Torres decidiu abrir mão de apresentar a defesa nos dois processos administrativos disciplinares (PADs) que podem resultar na expulsão dos quadros da Polícia Federal. 

Anderson Torres responde a acusações de omissão no âmbito do 8 de Janeiro e de manter aves, de maneira ilegal, em sua residência. A defesa do ex-ministro pediu a anulação dos dois PADs alegando suspeição do presidente da comissão, o delegado da PF Clyton Eustáquio Xavier. 

O prazo para entrega dos documentos encerrou nesta terça-feira (16). A estratégia do ex-ministro consiste em não se manifestar nos processos nem comparecer a qualquer ato convocado pela comissão até a análise da Corregedoria-Geral da PF sobre o pedido de suspeição. A análise foi divulgada nesta quarta-feira (17) pelo colunista Paulo Cappelli.

Em 2021, durante a passagem de Torres pelo Ministério da Justiça, Clyton foi exonerado do cargo de diretor de Operações da Secretaria de Operações Integradas da PF.

Esta semana, a defesa de Anderson Torres se reuniu com integrantes da corregedoria e sustentou que testemunhas poderão corroborar a suposta animosidade do ex-ministro com Clyton.

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