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Anistia Internacional exige respostas do Ministério da Justiça sobre violência policial no Brasil

Órgão solicitou respostas sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos e a operação policial no Complexo da Penha (RJ)

Por Da Redação
Ás

Anistia Internacional exige respostas do Ministério da Justiça sobre violência policial no Brasil

Foto: Divulgação

Respostas foram cobradas ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, na última quinta-feira (26), pela Anistia Internacional Brasil, sobre a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na morte de Genivaldo de Jesus Santos, em Sergipe, na última quarta-feira (25).

O órgão ainda aproveitou para questionar a situação da Polícia Federal e do Batalhão de Operações (BOPE) especiais do Rio de Janeiro no Complexo da Penha, que deixou 25 mortos.

A organização exigiu, através de nota, "informações sobre o afastamento prévio dos envolvidos" em ambos os casos e cobrou  “detalhamento se os policiais estão sendo sujeitos a investigações de eventual falta disciplinar em razão de eventuais excessos em suas atuações durante a operação".

Casos 

Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, foi abordado e rendido por dois policiais rodoviários federais na cidade de Umbaúba, localizada no litoral sul de Sergipe, na última quarta.

Em depoimento, o sobrinho da vítima, Wallyson de Jesus, afirmou que o tio possuía transtornos mentais  ficou nervoso com a abordagem. Após render Santos, os dois policiais o colocaram no porta-malas da viatura e jogaram grandes quantidades de gás lacrimogêneo e spray de pimenta dentro do veículo. 

Em relação ao Rio de Janeiro, até o momento 25 pessoas foram dadas como mortas durante uma operação policial que ocorreu na Vila Cruzeiro, localizada no Complexo da Penha, na zona norte da cidade. Enquanto a PRF e o BOPE afirmam ter como objetivo a “localização e prisão de lideranças criminosas”, a representação do órgão internacional no Brasil identificou o caso como uma chacina.

"A organização exigiu providências, via ofício, para o gabinete do Ministro Anderson Gustavo Torres, para que apure as condutas dos agentes que podem vir ser caracterizadas como prática de tortura", declarou a Anistia.

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