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Economia

Antecipação do dinheiro da Eletrobras vai sobrar e pode reduzir conta de luz em até 5%, diz ministro

Dinheiro é relativo aos aportes que a Eletrobras tem que fazer à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que financia o setor

Por Da Redação
Ás

Antecipação do dinheiro da Eletrobras vai sobrar e pode reduzir conta de luz em até 5%, diz ministro

Foto: Pixabay

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, antecipou o valor de 26 bilhões em depósitos da Eletrobras vai pagar os empréstimos das distribuidoras e sobrar, informou na última quarta-feira (3). Os adiantamentos se referem aos aportes que a Eletrobras tem que fazer na conta de desenvolvimento energético (CDE).

O governo tem como objetivos usar cerca R$ 15 bilhões para quitar despesas do setor energético que foram necessárias na época aguda da pandemia de Covid (quando as tarifas ficaram congeladas) e no período de escassez hídrica, em 2020 e 2021(quando o governo precisou contratar energia térmica, mais cara que a hidrelétrica).

Além de usar os aproximadamente R$ 11 bilhões restantes para o barateamento da conta de luz. E de acordo com o ministro, a tarifa pode baixar em até 5%. 

Desta forma, Silveira ainda não esclareceu o mecanismo que vai adotar para o barateamento. O governo poderia, por exemplo, usar excedente para pagar custos das empresas; ou para reduzir a conta de subsídios que tem pesado nos reajustes. 

Os subsídios são valores pagos pelos consumidores na conta de luz que servem para custear projetos na área de energia (por exemplo, o Luz para Todos).

"Nós queremos utilizar esse recurso para quitar essas contas Covid e conta escassez hídrica e, somado a isso, nós entendemos e os números demonstram que o que ainda sobraria de recursos nós teríamos condição de chegar aí entre 3,6% e 5% de dedução da conta de energia de todos os brasileiros e brasileiras", declarou em entrevista a jornalistas.

A conta é fruto de transações de emergência às distribuidoras para lidar com custos adicionais da pandemia –com o represamento das tarifas aos consumidores–; e da escassez hídrica entre 2020 e 2021, quando a falta de chuva obrigou as empresas a contratar energia mais cara.

Agora, o custo desses empréstimos tem sido uma parcela dos reajustes tarifários, com efeitos sobre a conta de luz.

Silveira faz referência ao rascunho de medida provisória que promete reduzir a conta de luz em 3,5% já em 2024. Conforme o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a medida deve ser publicada até a próxima semana.

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