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Antiga fragrância do Egito é recriada por pesquisadores do Instituto Max Planck

O perfume está em exibição no Museu Moesgaard, na Dinamarca

Por Da Redação
Ás

Antiga fragrância do Egito é recriada por pesquisadores do Instituto Max Planck

Foto: Nastya_ph - Shutterstock/Christian Tepper - Museu August Kestner, Hannover

Pesquisadores do Instituto Max Planck, na Alemanha, descobriram uma fragrância utilizada nas práticas milenares de mumificação no Egito Antigo, aproximadamente em 1450 a.C, após a análise de restos mortais de uma mulher identificada como Senetnay, que viveu nessa época. As informações são do portal R7.

Os vestígios dessa prática antiquíssima foram encontrados no vale dos Reis, no ano de 1900, pelo ilustre arqueólogo britânico Howard Carter, famoso pela descoberta da tumba de Tutancâmon.

Para desvendar a composição do líquido, pequenas amostras remanescentes foram extraídas de dois frascos que anteriormente continham os pulmões e o fígado da múmia, utilizados como recipientes para conservar as vísceras embalsamadas.

"A nossa disposição eram apenas minúsculos vestígios do bálsamo de mumificação, a substância que a envolveu para a vida após a morte", explicou Barbara Huber, pesquisadora principal do Instituto Max Planck, em entrevista ao canal Euro News.

A análise revelou que os bálsamos eram uma complexa mistura de cera de abelha, óleos vegetais, gorduras, resinas, elementos perfumados e diversos outros compostos. Barbara ressalta que essa descoberta proporciona uma fascinante viagem no tempo, permitindo vislumbrar o alcance e a influência das rotas comerciais egípcias no mundo antigo, estendendo-se por partes da Europa e Ásia.

A experiente perfumista francesa Carole Calvez desempenhou um papel crucial na recriação da essência, descrevendo-a como amadeirada, resinosa, balsâmica, aldeídica, exalando uma sensação de calor e poder. Atualmente, o perfume está em exibição no Museu Moesgaard, na Dinamarca, como parte de uma nova mostra dedicada ao Egito Antigo. Os visitantes têm o privilégio de sentir os aromas de quase 3.500 anos atrás.

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