Coronavírus

Anvisa: Vacina de Oxford terá que cumprir série de requisitos técnicos no Brasil

Os resultados dos testes clínicos em seres humanos devem ficar prontos em setembro, diz AstraZeneca

Por Da Redação
Ás

Anvisa: Vacina de Oxford terá que cumprir série de requisitos técnicos no Brasil

Foto: Reprodução

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anuncia que a vacina contra covid-19 desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, terá que cumprir uma série de requisitos técnicos para que entre no mercado brasileiro. 

De acordo a empresa AstraZeneca, responsável por trazer o estudo ao País, os resultados dos testes clínicos em seres humanos devem ficar prontos em setembro.

Gustavo Mendes, gerente-geral de medicamentos da Anvisa informa que a empresa ou laboratório responsável pela pesquisa vai precisar, necessariamente, apresentar as conclusões ao órgão antes de comercializar o produto.

A Anvisa autorizou na terça-feira (2), a realização de testes clínicos com o imunizante no Brasil. A vacina experimental será aplicada inicialmente em dois mil voluntários entre profissionais de saúde.

Fases

Gustavo Mendes explica que qualquer medicamento ou vacina passa por quatro etapas fundamentais: Desenvolvimento exploratório, pesquisa pré-clínica, pesquisa clínica (uso em humanos) e registro (autorização para ser comercializada). Após o registro, no entanto, a vacina ainda é monitorada no pós-mercado.  

Atualmente, a vacina da Universidade de Oxford está na fase III, quando a substância é aplicada a uma grande quantidade de indivíduos para que seja demonstrada a sua eficácia e segurança. 

“É a fase final para que a gente tenha uma decisão sobre aprovar ou não essa vacina como tratamento ou prevenção da covid-19. É importante destacar que a Anvisa, para fazer essa anuência, ela leva em consideração primeiro a segurança do paciente ou, no caso, do voluntário que vai participar desse estudo. A gente também avalia a robustez científica da proposta”, disse Mendes.

Registro

No momento, os resultados dos estudos clínicos são apresentados ao órgão, que vai avalizar os dados e, a partir daí, decidir se autoriza ou não a inclusão do produto no mercado.

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