"Apagão" Nacional paralisa Salvador e Provoca Caos nas Operações da Bahia
Metrô, hospitais e Elevador Lacerda são afetados
Foto: Gabrielle Gomes/Rede Bahia
A manhã desta terça-feira (15) foi marcada por um cenário de caos em Salvador e em várias cidades da Bahia devido ao "apagão" nacional que resultou na interrupção do fornecimento de energia elétrica. Os passageiros do metrô de Salvador tiveram que andar sobre os trilhos, pois os trens foram esvaziados e as operações temporariamente suspensas pela CCR Metrô Bahia, responsável pelo sistema metroviário.
A falta de energia elétrica foi detectada às 8h31 e a restauração gradual teve início por volta das 10h20. A Neoenergia Coelba, empresa concessionária responsável pelo serviço na Bahia, confirmou que todos os municípios do estado foram afetados. A energia elétrica começou a ser restabelecida, mas até as 11h, cerca de 30% dos consumidores inicialmente afetados haviam sido normalizados.
Além do metrô, outros serviços e áreas foram impactados. A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) comunicou que os sistemas de abastecimento de água de todos os 367 municípios onde a empresa atua foram afetados pelo "apagão", com a retomada gradual do serviço.
Os ascensores da capital baiana, incluindo o icônico Elevador Lacerda, o Elevador do Taboão, o Plano Inclinado Gonçalves, o Plano Inclinado Liberdade-Calçada e o Plano Inclinado Pilar, ficaram inoperantes.
Em meio à situação, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) garantiu que os hospitais da rede estadual estão equipados com geradores para manter a operação de serviços essenciais, como equipamentos de UTIs e centros cirúrgicos.
O Aeroporto de Salvador também foi afetado, operando com geradores devido ao apagão nacional. A Concessionária do Aeroporto confirmou que pousos e decolagens ocorreram normalmente.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) explicou que o apagão impactou as regiões Nordeste, Norte e Sudeste do país. A interrupção foi causada por uma abertura na interligação Norte/Sudeste, com as causas sendo investigadas. A recomposição já foi iniciada, mas não há previsão para a completa normalização.
