Economia

Apesar de queda em abril, produção industrial registra alta de 3,5% em 2024

Segundo IBGE, a indústria automotiva foi a maior influência positiva para o setor em abril

Por Da Redação
Ás

Apesar de queda em abril, produção industrial registra alta de 3,5% em 2024

Foto: CNI/Miguel Ângelo

Interrompendo uma sequência de dois meses de alta, a produção industrial do Brasil em abril registrou uma queda de 0,5%, em comparação com o mês de março, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE. Nos primeiros meses de 2024, o setor industrial cresceu 3,5%. 

Já na comparação com abril de 2023, houve avanço de 8,4%. Em 12 meses, a indústria acumula expansão de 1,5%. Com esses resultados, o setor ainda está 0,1%  abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 16,8% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. 

O principal impacto positivo para o índice foi a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, que registrou alta de 13,2%, após uma variação negativa de 4,6% no mês anterior quando interrompeu três meses consecutivos de taxas positivas, período em que acumulou ganho de 14,6%.

A pesquisa aponta ainda crescimentos nos ramos de produtos diversos (25,1%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (10,8%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,0%), de máquinas e equipamentos (5,1%), de produtos químicos (2,2%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (8,7%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (5,3%), de impressão e reprodução de gravações (12,4%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (4,9%), de outros equipamentos de transporte (5,3%), de metalurgia (1,4%) e de produtos de minerais não metálicos (2,4%).

Já a atividade que mais impactou negativamente foi a das indústrias extrativas, que recuaram 3,4% neste mês, após avançarem 0,4% em março. Outras contribuições negativas relevantes vieram de produtos alimentícios (-0,6%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-2,6%).

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