Após ação movida por viúva, Justiça determina cumprimento de testamento de Pelé
Juíza do caso ressaltou que o testamento foi um ato de última vontade do Rei do Futebol
Foto: Jorge Bispo/ CBF
A juíza Andréa Roman, da 2ª Vara de Família e Sucessões, determinou que o testamento deixado por Pelé seja cumprido. A magistrada ressaltou que o testamento foi um ato de última vontade do Rei do Futebol e considerou o pedido procedente.
A ação foi aberta por Márcia Aoki Nascimento, viúva de Pelé, que pedia pela determinação do registro e cumprimento do testamento público.
A juíza ressaltou que o testamento foi lavrado em notas de tabelião que ostentam fé pública, em claro cumprimento às formalidades do código civil.
José Fornos Rodrigues, o Pepito, fiel escudeiro de Pelé ao longo da vida e carreira, foi nomeado testamenteiro, por indicação de Márcia aceita pelo tribunal. Ele acertou um prêmio de 5% em cima do patrimônio da ex-mulher.
Márcia, que é sua herdeira testamentária, terá direito a 30% da totalidade dos bens de Pelé, incluindo um imóvel no Guarujá. Os descendentes do Rei terão direito ao restante - entre eles, os filhos de Sandra Nascimento, que ele nunca havia reconhecido.
Pelé deixou outros 6 filhos - Kelly, Jennifer, Edson Cholbi, Joshua, Celeste e Flavia. O testamento ainda deixa em aberto a possibilidade de mais uma filha, em processo judicial que corre na Justiça de São Paulo.
A validação e eficácia do testamento acontecerá mesmo se for confirmada a existência de uma nova herdeira, "não devendo ser aplicadas as regras de caducidade, sendo que qualquer que seja o resultado não altera a vontade do testador".