Após acusação de agressão, ex-primeira-dama da Argentina diz que Alberto Fernández a obrigou a abortar
Declarações foram feitas na segunda-feira (12), em um tribunal em Madri
Foto: Reprodução/Infobae
A ex-primeira-dama da Argentina, Fabiola Yañez, acusou o ex-presidente do país, Alberto Fernández, de obrigá-la a abortar um filho. As declarações foram feitas na segunda-feira (12), em um tribunal em Madri.
O aborto teria ocorrido no início do relacionamento, antes dos dois se comprometerem em 2016. Durante o depoimento, ela falou sobre "violência reprodutiva" e disse que o ex-presidente teve uma péssima reação após saber da gravidez. "Temos que resolver isso. Você tem que abortar", falou ele, de acordo com Fabiola.
Fabiola também relatou que durante outra gravidez levou chutes em seu estômago. A Justiça não descarta que, em 2021, tenha ocorrido outra perda de gravidez -- ela ainda não se pronunciou sobre isso.
Agressões
No último dia 6 de agosto, Fabiola denunciou o ex-marido por violência física e assédio. Na ocasião, ela também solicitou medidas de proteção contra Fernández. O pedido foi atendido pela Justiça. Na ocasião, fotos divulgadas pela imprensa mostram os hematomas no rosto e em outras partes do corpo dela.
Em nota divulgada nas redes sociais, o ex-presidente negou as acusações. "Quero expressar que a verdade dos fatos é diferente. Só vou dizer que é falso e que o que ela agora me acusa nunca aconteceu", escreveu.