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Para conter tensões no Oriente Médio, Irã rejeita apelos da França, Alemanha e Reino Unido

Israel é acusado pelo Teerã e aliados de estar por trás do assassinato de Ismail Haniyeh, líder político do grupo palestino Hamas

Por Da Redação
Ás

Para conter tensões no Oriente Médio, Irã rejeita apelos da França, Alemanha e Reino Unido

Foto: Reprodução/Pixabay

Os apelos de França, Alemanha e Reino Unido por moderação em relação a Israel foram rejeitados pelo Ministério das Relações Exteriores do Irã, nesta terça-feira (13), afirmando que falta aos chamados "lógica política" e que eles "contradizem princípios do direito internacional".

Em uma declaração divulgada na segunda (12), os três países europeus haviam solicitado que o Irã e seus aliados se abstivessem de ataques contra Israel em retaliação ao assassinato de Ismail Haniyeh, líder político do grupo palestino Hamas, em Teerã, no fim de julho.

Israel é acusado pelo Teerã e aliados, incluindo o Hamas e o grupo xiita Hezbollah, de estar por trás do assassinato. O governo israelense não assumiu nem negou a responsabilidade. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse apenas que seu país deu "golpes esmagadores" em aliados do Irã.

Promessas de vingança de grupos terroristas e o Irã, contra Israel e seus aliados, juntamente com a possibilidade de uma expansão da guerra no Oriente Médio, vem causando preocupação entre governos da região e do resto do mundo. 

Os Estados Unidos estão se preparando para o que podem ser ataques significativos do Irã ou de seus representantes no Oriente Médio, segundo o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby. O porta-voz do ministério iraniano, Nasser Kanaani, criticou a declaração dos países europeus, destacando que o apelo ignora os "crimes do regime sionista (Israel)" e exige que o Irã não responda a uma violação de sua soberania e integridade territorial.

Israel colocou suas forças armadas em alerta máximo, segundo o "The Wall Street Journal", e o Pentágono enviou um submarino com mísseis guiados para a região e está acelerando a chegada de do porta-aviões USS Abraham Lincoln, equipado com caças F-35, para incrementar as defesas de Israel.

Kanaani afirmou que o governo iraniano está determinado a desencorajar Israel e fez um apelo para que os países europeus se posicionem contra a guerra em Gaza e as ações bélicas de Israel.   

Um vice-comandante da Guarda Revolucionária do Irã afirmou, nesta sexta-feira (9), que está pronto para cumprir ordem do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, de "punir duramente" Israel pelo assassinato de Haniyeh. Segundo a imprensa iraniana, Ali Fadavi disse que as ordens do líder supremo, em relação à punição severa de Israel e à vingança pelo sangue do mártir Ismail Haniyeh, "são claras e explícitas... e serão implementadas da melhor maneira possível". 

Já o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, afirmou na semana passada ter ligado para o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, para informá-lo sobre ajustes na postura das forças dos EUA e reforçar o apoio "inabalável à defesa de Israel".
 

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