Após críticas, Milei volta atrás e revoga decreto que aumentava salário do presidente e de ministros
Chefe do Executivo argentino havia autorizado aumento no mês de fevereiro
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Após autorizar o aumento do próprio salário e também do de ministros no mês de fevereiro, o presidente da Argentina, Javier Milei, voltou atrás e revogou o decreto após ter sido alvo de críticas por parte da população Argentina e também da oposição.
O aumento, autorizado por Milei no final do mês passado, chegava, segundo a oposição, a 50%. Um contraste em relação ao aumento dado aos trabalhadores do país, que ficou em 30% e abaixo do esperado por empresários e sindicatos.
O caso ganhou repercussão na imprensa argentina. Neste sábado, em um post nas redes sociais, Milei disse que vai revogar a medida e culpou a ex-presidente Cristina Kirchner pelo aumento.
"Acabo de ser informado que em decorrência de um decreto assinado pela ex-presidente Cristina Kirchner em 2010, que estabelecia que os dirigentes políticos deveriam ganhar sempre mais que os funcionários da administração pública, foi concedido um aumento automático aos quadros políticos deste governo", escreveu.
O Gabinete Presidencial também emitiu uma nota afirmando que o aumento foi concedido automaticamente devido a um decreto assinado por Kirchner.