Após homem destruir consulado com cajado, embaixada brasileira no Chile pede reforço policial
O homem, que é brasileiro, foi preso no local, mas acabou liberado em audiência de custódia.
Foto: Reprodução
Após um homem destruir o consulado-geral em Santiago com um cajado na última quarta-feira (18), a Embaixada brasileira no Chile formalizou um pedido de reforço à polícia local para a proteção das representações do país. O homem, que é brasileiro, foi preso no local, mas acabou liberado em audiência de custódia.
O consulado suspendeu o atendimento até o próximo domingo (22), em razão do acontecimento, que deixou os funcionários abalados. O Itamaraty decidiu enviar uma psicóloga do Brasil para auxiliar a equipe.
Relatos dão conta de que o brasileiro chegou no local em busca de uma passagem de volta para o Brasil. A versão foi a mesma dada por ele em depoimento às autoridades. Os bilhetes aéreos, no entanto, só podem ser concedidos excepcionalmente se o consulado verificar a emergência ou necessidade e se o interessado obtiver documentos que comprovem sua situação de desvalido.
Segundo testemunhas, o homem aparentava dissimular um surto. Alguns funcionários ficaram encurralados na sala de atendimento, enquanto o suspeito quebrava guichês e equipamentos. Parte da equipe chegou a se abrigar no banheiro temendo que fosse um atirador.
O homem foi contido pelo motorista e um guarda terceirizado do consulado até ser levado preso pelos policiais. Funcionários acreditam que o suspeito possa ter se inspirado nos atos violentos que aconteceram em Brasília — o que ainda está sendo apurado.