Após meses de impasse, Marinha afunda o porta-aviões desativado São Paulo
A medida foi autorizada nessa sexta (3) pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5)
Foto: Reprodução/Twitter
A Marinha afundou, no final da tarde dessa sexta-feira (3), o porta-aviões desativado São Paulo, que navegava há meses no mar após ser proibido de entrar no Brasil e no exterior.
"O procedimento foi conduzido com as necessárias competência técnica e segurança pela Marinha do Brasil, a fim de evitar prejuízos de ordem logística, operacional, ambiental e econômica ao Estado brasileiro", escreveu a força naval, por meio de nota.
A medida foi autorizada na sexta, pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), rejeitando uma solicitação do Ministério Público Federal (MPF), que avaliava grave risco ambiental na resolução.
Para realizar o procedimento, três buracos foram feitos no casco da embarcação que para ele enchesse de água, o que tornou o afundamento inevitável, conforme uma inspeção realizada pela Marinha do Brasil.
De acordo com o documento, se nenhuma medida fosse tomada, o porta-aviões iria afundar de forma descontrolada até meados de fevereiro.