Após nomear suspeito de envolvimento no caso Marielle, Eduardo Paes admite erro

Eduardo Paes (PSD), atual prefeito do Rio de Janeiro, reconheceu ter cometido um equívoco ao nomear o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) como secretário em sua gestão.

Um dos principais suspeitos no Caso Marielle, Brazão, foi preso pela Polícia Federal no último domingo (24), sob suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) em 2018. Além de Chiquinho, a PF também deteve o irmão do parlamentar, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), e o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa.

“Foi um erro da minha parte, na constituição da aliança [com o republicano], a gente colocar uma pessoa sob suspeita. Todo mundo já tinha sido acusado de tudo [no caso Marielle], mas errei”, declarou Paes sobre nomear uma pessoa sob suspeita.

A prefeitura divulgou uma nota no domingo (24) informando que Chiquinho foi indicado pelos republicanos, partido aliado de Paes, e que a administração municipal iniciou uma série de exonerações de nomeados do deputado federal. 

Agora, o partido vai optar por apoiar a candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), aliado de Jair Bolsonaro, para a Prefeitura do Rio.

Eduardo Paes ressaltou a importância da aliança, mas reconheceu ter feito uma avaliação equivocada ao nomear Chiquinho Brazão. “Queremos alianças, mas as alianças têm que ter um limite.”