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Após operação contra Bolsonaro, Alden fala em perseguição política e pede reação internacional

Deputado baiano também questionou medidas cautelares determinadas pelo STF

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Após operação contra Bolsonaro, Alden fala em perseguição política e pede reação internacional

Foto: Divulgação

O vice-líder da bancada de oposição na Câmara dos Deputados, Capitão Alden (PL-BA), criticou a operação da Polícia Federal (PF) realizada nesta sexta-feira (18) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para o parlamentar, a ação representa “uma tentativa de neutralizar a principal liderança política de oposição ao governo federal”.

“Esta ação, conduzida pela PF a mando da Justiça, é uma clara demonstração do jogo político contra o único candidato capaz de enfrentar e derrotar Lula”, afirmou Alden.

A operação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de Bolsonaro e na sede do PL, em Brasília, além de impor medidas cautelares. Por determinação judicial, Bolsonaro terá de usar tornozeleira eletrônica e cumprir recolhimento domiciliar à noite e nos fins de semana.

Segundo Alden, a decisão desconsidera aspectos humanitários e processuais. 

“Bolsonaro é idoso, enfrenta graves problemas de saúde, não representa risco de fuga, está colaborando e comparecendo a todos os atos do processo. Portanto, não caberia qualquer medida restritiva de liberdade ou de acesso às redes sociais”, afirmou.

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O parlamentar também relacionou a operação ao cenário internacional. “A ação ocorre em meio a uma crise diplomática e comercial com os Estados Unidos, agravando a deterioração da imagem do país no exterior”, disse, classificando as medidas como parte de uma “escalada autoritária”.

Alden defendeu que autoridades internacionais se manifestem diante do que chamou de abusos cometidos pelo Judiciário. 

“A atuação do ministro Alexandre de Moraes já ultrapassou todos os limites do aceitável, configurando uma ameaça direta às liberdades civis e à normalidade democrática no Brasil”, concluiu.

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