Vídeo: "Perseguição política que ficará para história", diz Carlos Portinho sobre decisão do STF contra Bolsonaro
Em manifestação no plenário, o senador classificou as ações como “arbitrárias”
Foto: Farol da Bahia
Brasília - O senador Carlos Portinho (PL-RJ), criticou nesta sexta-feira (18) a nova decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em manifestação no plenário, o senador classificou as ações como “arbitrárias” e acusou o Judiciário de violar princípios democráticos.
“Tanto que, não coincidentemente, tudo está acontecendo no primeiro dia do recesso, mas não esperavam a nossa rápida mobilização, porque estamos alerta a tudo que está acontecendo no nosso país”, afirmou.
Portinho também acusa o STF de promover perseguição a opositores do governo e de restringir liberdades no país. “O que temos hoje em curso no Brasil é, então, uma perseguição política que ficará para a história”, disse.
Segundo o senador, as medidas judiciais contra o ex-presidente ocorrem sem base legal, configurando “um estado de exceção no Brasil” e um “congresso anulado nas suas funções legislativas”. Ele pediu que o Congresso reaja para defender a Constituição.
“Precisamos agir com firmeza e repúdio a mais essa ação de perseguição contra o nosso presidente e a oposição. Os parlamentares brasileiros, especialmente a oposição no Congresso Nacional, precisam urgentemente fazer valer a nossa Carta Magna, a nossa Constituição, que vem sendo rasgada pelo STF com o intuito de calar os brasileiros e querem começar silenciando nosso líder e maior, o presidente Jair Messias Bolsonaro”, declarou.
O discurso foi realizado em meio a críticas de parlamentares aliados a Bolsonaro às decisões judiciais do ministro Alexandre de Moraes.
Veja declaração:
