Após prisão de Braga Netto, Bolsonaro virou 'passageiro da agonia' para militares, diz colunista
Militares veem a saída política como a única chance que resta para o ex-presidente escapar das responsabilidades na investigação
Foto: Reprodução/ValterCampanato/AgênciaBrasil
Para quem conheceu o governo Bolsonaro por dentro e viveu o dia a dia dos 4 anos da gestão, o ex-presidente virou um "passageiro da agonia" - filme dirigido por Hector Babenco, sobre o assaltante de bancos Lúcio Flávio, com Reginaldo Faria na pele do ladrão. O filme chegou a ser censurado na ditadura militar nos anos 1970.
Segundo o Blog da Andréia Sadi, no g1, os militares que trabalham com Jair Bolsonaro (PL) e também do entorno dos indiciados pela Polícia Federal (PF) veem a saída política como a única chance que resta para o ex-presidente escapar das responsabilidades na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado.
Aliados consideram que a última peça que separava o ex-presidente da trama golpista era o general, Braga neto. Com a prisão dele, o cerco contra o ex-presidente está se fechando. Embora militares e investigadores avaliem que é difícil que Braga Netto venha a aderir a uma delação premiada, existe um temor de outros generais sofram a pressão para colaborar com as investigações.
A maior possibilidade de delação é a do general Mario Fernandes, suspeito de fazer parte de um grupo que planejou o assassinato de Lula (PT) e Alckmin.