Após proibição na África do Sul, criadores de leões têm futuro incerto e geram impasse para o governo
No total, a África do Sul mais de 8.000 leões mantidos em cativeiro
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Alguns empresários ficaram preocupados com suas perspectivas de negócios com a eliminação gradual da criação de grandes animais em cativeiro e após proibição do uso de leões para fins comerciais na África do Sul.
A África do Sul tem, no total, mais de 8.000 leões mantidos em cativeiro, a maior população do mundo, inclusive, tendo esse um número maior do que o de leões soltos na natureza.
Uma equipe indicada pelo Ministério do Meio Ambiente recomendou, em 2022, a proibição da criação desses animais, sem estabelecer incentivos financeiros para os donos de leões.
Em abril deste ano, o governo implementou as recomendações, mas sem impor um prazo para o fim da prática. No mês seguinte, foi eleito um novo governo. Mas os planos permaneceram os mesmos.
O relatório do governo incentiva os proprietários de centros de criação a deixarem voluntariamente a indústria. Entre as opções estão sacrificar, esterilizar ou entregar os animais ao Poder Público para serem soltos na natureza. Os leões também podem ser transferidos para santuários.