Política

Após questionar existência do TSE, Gleisi Hoffmann tenta se explicar

Presidente do TSE repudiou falas da petista

Por Da Redação
Ás

Após questionar existência do TSE, Gleisi Hoffmann tenta se explicar

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após ter questionado a existência Justiça Eleitoral, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann, fez uma publicação nas redes sociais, nesta quinta-feira (21), para tentar se explicar.

Na quarta (20), durante sessão na Câmara, a parlamentar criticou o órgão por enviar multas que, segundo ela, inviabilizam os partidos: “Um dos únicos lugares que têm Justiça Eleitoral do mundo é o Brasil, o que já é um absurdo. E custa três vezes o que custa o financiamento de campanha para disputa eleitoral. Tem alguma coisa errado nisso”, afirmou a deputada. 

Nesta quinta (21), na rede social X (antigo Twitter), Gleisi Hoffmann pontuou que considera o papel da Justiça Eleitoral "relevante", mas que o órgão pode receber críticas. Entre os pontos criticados pela presidente do PT está "a intervenção indevida dos órgãos técnicos da Justiça Eleitoral sobre a autonomia dos partidos políticos na utilização de recursos, sejam próprios ou dos fundos constitucionais".

"Que apontem desvios, é seu dever, mas extrapolam suas atribuições, tutelam o cotidiano dos partidos, interpretam vontade de dirigentes e candidatos, desrespeitam jurisprudências do Judiciário. Estipulam multas em valores inconcebíveis que, ao invés de corrigir, inviabilizam o funcionamento das legendas, que são essenciais à democracia", argumentou. 

Moraes rebate crítica

O presidente do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, publicou uma nota de repúdio após as declarações Gleisi Hoffmann

Segundo Moraes, as falas da presidente do PT representam "total desconhecimento sobre a importância" da Justiça Eleitoral. O ministro afirmou que as declarações de Hoffmann têm o "intuito de tentar impedir ou diminuir o necessário controle dos gastos de recursos públicos realizados pelos partidos políticos".

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