Após veto, fundo eleitoral deve ficar entre R$ 3 bi e R$ 3,5 bi
Valor será definido nesta sexta-feira (20) pelo presidente Bolsonaro
Foto: Isac Nóbrega/PR
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), deve vetar o aumento do fundo eleitoral para R$ 5,7 bilhões e encaminhar um novo projeto ao Congresso, alterando o cálculo para a despesa. O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), disse nesta sexta-feira (20), em entrevista ao Estadão, que o valor deve ficar entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões.
Ao que tudo indica, a definição tem de ser assinada nesta sexta-feira por Bolsonaro e deverá ser publicada no Diário Oficial da União na próxima semana. Com o veto, o presidente fechou um acordo para enviar uma nova proposta ao Legislativo, estabelecendo um cálculo diferente para a verba eleitoral.
O valor em si só será definido na Lei Orçamentária Anual (LOA), que deve ser encaminhada pelo governo até dia 31 de agosto e votada pelo Congresso até dezembro. O projeto alterando a LDO, no entanto, deve condicionar as regras para o cálculo dessa despesa, que em 2020 foi de R$ 2 bilhões.