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Mourão considera que não há perseguição do STF a apoiadores de Bolsonaro

'Não vejo isso aí como uma questão do Judiciário e do Executivo, existem denúncias' diz o vice-presidente

Por Da Redação
Ás

Mourão considera que não há perseguição do STF a apoiadores de Bolsonaro

Foto: Reprodução/G1

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, avalia que não há perseguição da Justiça, em especial do STF (Supremo Tribunal Federal), a apoiadores de Jair Bolsonaro. Nesta sexta-feira (20), a Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em endereços por seis estados, além do Distrito Federal. O ex-deputado e cantor Sérgio Reis e o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) estão entre os alvos. Os mandados foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, a pedido da PGR (Procuradoria Geral da República). 

Segundo a PF, o objetivo é "apurar o eventual cometimento do crime de incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes".

"Não vejo isso aí como uma questão do Judiciário e do Executivo. Existem denúncias, existe um inquérito em andamento, inquérito para poder se obter as provas necessárias, como é feita a investigação, seja por meio de depoimento das pessoas que são investigadas, seja apreendendo material na busca dessas provas", disse Mourão a jornalistas, hoje pela manhã, em Brasília. "Obviamente tudo com autorização da justiça se não foge aquilo que prevê o devido processo legal. Então vamos aguardar o que vai emergir disso tudo."

Neste último fim de semana, alguns áudios de Sérgio Reis e outras pessoas ameaçando ministros do STF, circularam nas redes sociais. Nas gravações, o cantor diz que os caminhoneiros vão parar o país em setembro caso o Senado não retire alguns dos ministros do STF. "Se em 30 dias não tirarem aqueles caras nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa tá séria”, declara o artista.

Já Otoni de Paula foi denunciado em julho, pela PGR, por suposta prática de crimes de injúria, coação e difamação. 

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