Aposentado precisou provar que estava vivo em 2020 e em 2019
O caso aconteceu no Rio de Janeiro
Foto: Reprodução/Agência Brasil
Ao perceber que sua aposentadoria havia sido suspensa, o advogado Michel Assef, de 74 anos, se dirigiu a agência da Caixa Econômica onde recebe o benefício, para fazer a prova de vida de 2020. Depois do procedimento, entretanto, foi informado de que precisaria provar que estava vivo também em 2019. “Me informaram que eu teria que ir em outra agência fazer a prova de vida de 2019. Eu achei que estavam de brincadeira, porque se eu estou vivo em 2020, é claro que estava vivo em 2019”, contou o advogado.
Depois de o caso ter sido divulgado nas redes sociais, Assef recebeu uma ligação da Caixa informando que a situação teria sido um mal-entendido, o banco informou que a prova de vida mais recente exclui a necessidade das outras provas. “A Caixa informa que a prova de vida é uma exigência do INSS. Desde 2012 é realizada com comparecimento presencial em sua agência bancária. O objetivo deste procedimento é dar mais segurança ao cidadão, evitando fraudes e pagamento de benefícios indevidos. A consequência para quem não faz o procedimento é o bloqueio do seu benefício até que realize a comprovação de que está vivo", acrescentou o banco, em nota.