Appy minimiza exceções da Reforma Tributária e diz que são "custo político'
Secretário ds Fazenda afirmou ainda que a reforma simplifica o pagamento de impostos
Foto: Agência Brasil
O secretário responsável por conduzir a discussão da Reforma Tributária no Ministério da Fazenda, Bernard Appy, minimizou as exceções acrescentadas na proposta, afirmando que fazem parte do "custo político". Durante entrevista para O Globo, ele disse ainda que a reforma simplifica o pagamento de impostos e acaba com a cobrança em várias etapas da cadeia, e por isso, vai trazer investimentos para o país mesmo com exceções.
"Do ponto de vista do ministério, o ideal era ter o menor número possível de exceções. Mas elas foram o custo político da aprovação da reforma. A discussão agora está entre Câmara e Senado. Não é o governo que vai definir o que vai ficar ou ser suprimido", afirmou.
Appy foi um dos autores da proposta que emenda constitucional, apresentada em 2019 e aprovada nesta semana.
"Foi um momento histórico. Pela primeira vez desde a Constituinte, se aprova uma reforma tão abrangente e tão importante para o Brasil", afirmou o parlamentar.
Parte das exceções foram ampliadas às vésperas da votação, pelo relator no Senado, Eduardo Braga, que criou o cashback obrigatório no consumo de gás de cozinha para famílias de baixa renda, deixou a compra de automóveis por pessoas com deficiência com alíquota zero e acrescentou o setor de eventos na lista de setores com redução de 60% da alíquota.