Aprovado na Câmara, arcabouço fiscal enfrenta divergências na base governista
Texto-base passa com ampla maioria de votos, porém destaques ainda serão analisados
Foto: Câmara dos Deputados
O novo arcabouço fiscal proposto pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi aprovado sem dificuldades pelo plenário da Câmara dos Deputados. O texto-base obteve 372 votos favoráveis e 108 contrários. No entanto, a análise de pedidos de alteração ainda está em andamento, com quatro destaques que serão votados nesta quarta-feira (24).
Nem toda a base governista apoiou integralmente o texto-base do novo arcabouço fiscal. A federação composta pelo PSol e pela Rede, por exemplo, votou contra devido à rejeição de seu destaque, que buscava retirar do texto o capítulo referente às restrições de gastos impostas ao governo caso a meta de resultado primário não seja alcançada.
Da mesma forma, o partido PL, liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, não votou de forma unânime contra a aprovação do texto. Dos 99 deputados federais do partido, 30 optaram por apoiar a proposta oriunda do governo federal.