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Aras pede que Abin e GSI deem informações sobre relatórios envolvendo defesa de Flávio Bolsonaro

Procurador-geral ressaltou que PGR possuí "narrativas mas não temos as provas"

Por Da Redação
Ás

Aras pede que Abin e GSI deem informações sobre relatórios envolvendo defesa de Flávio Bolsonaro

Foto: Reprodução/Jornal Cruzeiro do Sul

O procurador-geral da República, Augusto Aras, oficiou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para que prestem informações sobre a existência de relatórios produzidos para orientar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das “rachadinhas”. A existência dos documentos foi revelada pela Revista Época. Aras declarou nesta segunda-feira (14) que a Procuradoria-Geral da República (PGR) recebeu as representações feitas pelo deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e mais 50 parlamentares, mas que ainda não há documentos para embasar as investigações além de reportagens sobre o caso. 

"Eu esperava que os parlamentares fornecessem esses elementos, e não vieram nessas representações. Então estamos oficiando os órgãos competentes, pedindo informações e ficamos a mercê dessas respostas", disse o procurador-geral em uma conversa com jornalistas na manhã desta terça-feira (15). Aras afirmou também que, o que existe é uma notícia de fato para apurar o caso e ela será convertida em inquérito se houver elementos para abrir a investigação. Ele fez um apelo à própria imprensa afirmando que órgãos de comunicação poderiam encaminhar esses documentos à PGR para embasar o inquérito. 

Aras destacou que “o fato em narrado é grave”, mas disse que, por enquanto, o que o órgão tem são "narrativas mas não temos as provas". O procurador-geral apontou que outro caminho para receber o material é por meio do Supremo Tribunal Federal (STF). Ontem, a ministra Carmen Lúcia deu 24 horas para Abin e GSI se manifestarem sobre os relatórios. O procurador-geral disse ainda que é necessário distinguir onde os próprios órgãos, como GSI e a Abin, podem ter cometido “deslizes e desvios” e onde “servidores podem ter superado seus deveres constitucionais”. Ele destacou que a Abin “não pode fazer assessoria privada, e é isso que está sendo discutido”. 

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