Aras vai investigar se ameaças ao STF partiram de autoridades com foro privilegiado
A antecessora de Aras, Raquel Dodge, considerava o inquérito ilegal e pediu o arquivamento ao STF
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta terça-feira (29) que vai estudar o inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar ameaças aos ministros da Corte a fim de verificar se há alguma autoridade com foro privilegiado a ser denunciada pelo órgão.
Dois auxiliares de Aras já tiveram acesso ao inquérito por autorização do ministro Alexandre de Moraes. A antecessora de Aras, Raquel Dodge, considerava o inquérito ilegal e pediu o arquivamento ao STF.
O procurador-geral afirmou que o MP analisará cada peça referente a cada investigado e, a partir daí, adotará medidas. Com base nessa análise, ele disse que pode pedir mais diligências ou o arquivamento do inquérito.
Além disso, Aras afirmou que não interessa a ninguém um rompimento entre o Ministério Público e o STF. Para o procurador-geral, com a autorização de acesso da PGR ao inquérito, acaba a“ferida que estava sendo tratada para não ser curada”.