Arcabouço fiscal deve ser votado em junho no Senado e Pacheco prevê aprovação da pauta

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), informou que o novo arcabouço fiscal deve ser aprovado no decorrer do mês de junho e enviado para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A declaração foi feita durante participação do senador no evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em comemoração ao Dia da Indústria, realizado nesta quinta-feira (25). 

Pacheco ressaltou a importância de um alinhamento entre os Três Poderes para conseguir boas realizações para o país. Com o ambiente favorável para conseguir votar e aprovar matérias importantes para o Brasil, ele informou que prevê uma aprovação do novo arcabouço fiscal no Senado. 

“O novo regime fiscal, apelidado de arcabouço fiscal, aprovado esta semana pela Câmara dos Deputados e enviado agora para o Senado, será encaminhado para o rito próprio, para que muito em breve, no decorrer do mês de junho, nós possamos entregar à sanção do presidente da República”, disse. 

O presidente do Senado ressaltou que os senadores devem aprovar um regime fiscal responsável, “que permitirá a contenção de despesas, como expressão de responsabilidade fiscal, mas expressará também um desejo da sociedade brasileira em se ter investimento em políticas públicas e sociais, para que possamos, inclusive, suprir as carências irremediáveis e imediatas que a nossa sociedade, principalmente a camada mais pobre, tem”. 

Pacheco também citou a reforma tributária durante o discurso. “Não há dúvida que a reforma mais desejada pela sociedade brasileira há décadas é a reforma tributária, a mudança do sistema de arrecadação brasileiro”, afirmou. “Se essa é uma realidade nacional [o desejo de uma reforma tributária], nos incube como uma obrigação cívica, no Congresso Nacional, aprovarmos o texto, para darmos um novo cenário para o nosso país”, complementou. 

O senador também destacou a importância da indústria para o desenvolvimento do Brasil, para geração de empregos e promoção do bem-estar social e dignidade das pessoas. “Não basta harmonia dos Três Poderes, é fundamental que haja, daqueles que desenvolvem e produzem no Brasil, um entendimento único, de união, para nos tornarmos uma grande nação”. 

Por fim, Pacheco pediu que os brasileiros tenham esperança de um país melhor. “Acreditem no Brasil, invistam no Brasil, deem tempo necessário para a política do Brasil, para que nós possamos, realmente juntos, construir um ambiente que seja muito favorável e que possa corrigir as distorções crônicas que temos, de combate a fome, miséria e desigualdade. Estamos percorrendo o caminho para chegar lá”, finalizou.