Arthur Maia diz que CPMI do 8 de janeiro não abordará caso das joias
Presidente da Comissão reforça que o foco da Comissão é investigar atos antidemocráticos
Foto: José Cruz/Agência Brasil
O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA), esclareceu nesta segunda-feira (14), que o objetivo da Comissão é investigar os atos ocorridos no dia 8 de janeiro, e não o caso das joias e outros bens de valor supostamente recebidos como presentes por países estrangeiros e não incorporados ao patrimônio público pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em uma postagem no Twitter, Arthur Maia afirmou que a CPMI não será um palco para "discussões estranhas" ao propósito original de investigar os eventos do dia 8 de janeiro, quando ocorreu a invasão do Congresso Nacional por manifestantes. O presidente da Comissão ressaltou que não permitirá que o foco seja desviado e que "eventuais denúncias de corrupção ou outros assuntos contra quem quer que seja não serão tratados" na CPMI do 8 de Janeiro.
"Aviso aos navegantes: CPMI tem o propósito de investigar os acontecimentos do dia 8/1. Não admitirei que seja transformada em um palco de discussões estranhas a esse objetivo. Eventuais denúncias de corrupção ou outros assuntos contra quem quer que seja não serão tratados aqui", destacou Arthur Maia em sua mensagem no Twitter.