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'Assim morreu Maradona': em julgamento, promotor mostra foto de ex-jogador morto; veja vídeo e reação da ex e filhas

Sete profissionais da equipe médica do ídolo argentino são julgados sob acusação de agirem com negligência

Por Da Redação
Ás

Atualizado
'Assim morreu Maradona': em julgamento, promotor mostra foto de ex-jogador morto; veja vídeo e reação da ex e filhas

Foto: Reprodução

O primeiro dia do julgamento da equipe médica do craque argentino Diego Armando Maradona foi marcado pela revelação de uma imagem do ídolo minutos após a morte.

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Maradona morreu há mais de quatro anos, em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, por “insuficiência respiratória e parada cardíaca”. Sete membros da equipe médica do ex-jogador são julgados por homicídio simples com dolo eventual, a partir da suspeita de agirem com negligência e contribuírem para a morte dele.

Em um momento do julgamento, o procurador-geral adjunto de San Isidro Patricio Ferrari aproximou-se dos juízes Verónica Di Tommaso, Maximiliano Savarino e Julieta Makintach, e mostrou uma fotografia de Maradona deitado, com o corpo visivelmente inchado: "Foi assim que Maradona morreu", afirmou.

Um vídeo feito durante a fala inicial do procurador-geral adjunto mostra a reação da ex-mulher de Maradona Veronica Ojeda e das filhas dele Jana, Dalma e Giannina. Veronica e Jana observam, com o semblante fechado, enquanto Dalma e Giannina choram e apertam as mãos uma da outra. Veronica foi fotografada chorando na porta do tribunal.

Ferrari relembrou ainda as duas semanas que Maradona passou em uma casa, após ter sido operado de um hematoma subdural - acúmulo de sangue entre o cérebro e o crânio - pelo neurocirurgião Leopoldo Luque, principal réu no julgamento.

Ele não quis continuar internado na clínica. À época, a equipe concordou com a internação domiciliar, apesar de Maradona apresentar diversas patologias que o ex-jogador sofria como problemas renais, hepáticos, cardíacos, neurológicos e da dependência de drogas.

Os promotores afirmam que o ex-jogador foi submetido a uma situação de “desamparo” e de “abandono” pela equipe, tendo sido “abandonado à sua própria sorte”.

Em 2021, uma comissão médica, criada pela Justiça com 22 profissionais, concluiu que o atendimento a Maradona foi “inadequado, deficiente e imprudente”, que a morte poderia ter sido evitada, mas que o deixaram morrer depois de “12 horas de agonia”.

“Ele foi internado naquele local para reabilitação clínica e internação domiciliar, o que hoje, sem dúvida, podemos dizer que foi calamitoso. Uma hospitalização imprudente, precária e sem precedentes. Não foi elaborado nenhum protocolo para realizar essa intervenção temerária no teatro do horror que era a casa onde Maradona morreu, onde ninguém fez o que tinha que fazer’, disse Ferrari.

O representante do Ministério Público detalhou, por exemplo, que "Luque guardava o histórico médico de Diego Armando Maradona em folhas soltas sobre a lareira de sua casa no sul da província de Buenos Aires" e que "Cosachov e Díaz forneciam medicamentos psiquiátricos cuja prescrição era baseada em um pedaço de papel colado na geladeira da casa onde Maradona estava".

Os acusados negam ter agido com negligência e atribuem a morte de Maradona a um "colapso geral" do organismo do ídolo.

Veja vídeo do momento em que Ferrari apresentou a foto de Maradona morto:

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