Associação de empresas de ônibus em Salvador pede medidas urgentes para preservação do transporte público
Concessão de subsídios e desoneração do ICMS sobre o diesel é um dos pedidos
Foto: Bruno Concha/Semob
A Associação das Concessionárias do Serviço de Transporte Público de Passageiros por Ônibus Urbanos de Salvador (Integra) emitiu uma nota pública na terça-feira (24) informando ao público sobre a atual situação que é enfrentada pelo Sistema de Transporte Público da capital baiana.
O texto aborda a pandemia da Covid-19, que provocou uma das maiores e graves crises da história do país. Nesse pacote, inclui a redução de passageiros e, consequentemente, as receitas do transporte, que foi impactado diante das restrições determinadas para prevenir a disseminação do vírus.
"Juntos, Prefeitura de Salvador e Concessionárias vêm trabalhando diuturnamente para mitigar os efeitos da pandemia, buscando evitar, dentro do possível, prejuízos à população da cidade e buscar a manutenção da sustentabilidade da prestação dos serviços", diz o trecho.
No entanto, outra situação mundial atingiu diretamente os transportes públicos: o preço dos combustíveis, que cresceu diante da guerra entre a Ucrânia e Rússia e à mudança da política de preços do principal produtor do estado. "O óleo diesel, ao lado da mão de obra, é um dos dois principais insumos da atividade. O preço do óleo diesel em Salvador sofreu desmesurada majoração de mais de 100% nos últimos 16 meses."
Com isso, a Integra pede que o Poder Público nas esferas Federal, Estadual e Municipal, tenham sensibilidade e adotem medidas urgentes para apoiar a sobrevivência do sistema de transporte de Salvador."
Entre os pedidos estão: concessão de subsídios, desoneração do ICMS sobre o diesel e pagamento de gratuidades concedidas por lei. "São temas que precisam ser debatidos com maturidade e espírito público, enfrentados e equacionados com coragem pelos governantes para que as milhares de empresas de transporte em todo o país possam oferecer um serviço de qualidade e digno em favor de uma população que não aguenta mais sofrer, bem como evitar o desemprego em massa que a derrocada das empresas prestadoras dos serviços inevitavelmente causará", pontuam.
Leia o documento na íntegra.