Ataques em Rafah agravam situação humanitária em Gaza
Cidade no sul da Faixa de Gaza já abriga mais da metade da população do enclave
Foto: Agência Brasil
As forças israelenses bombardearam áreas na cidade de Rafah, na fronteira sul, onde mais da metade da população de Gaza está abrigada, nesta quinta-feira (8), um dia depois que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitou uma proposta para acabar com a guerra no enclave palestino.
lBenjamin Netanyahu ordenou na quarta-feira que as forças de segurança preparem uma operação nesta cidade do extremo sul do território palestino, na fronteira com o Egito.
O anúncio aconteceu depois que Netanyahu rejeitou as exigências do movimento islamista Hamas à proposta de cessar-fogo apresentada pelos mediadores do conflito.
As agências de ajuda humanitária alertaram para uma catástrofe humanitária se Israel levar adiante sua ameaça de entrar em uma das últimas áreas remanescentes da Faixa de Gaza, para a qual suas tropas não se deslocaram durante a ofensiva terrestre.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse na quarta-feira que entrar em Rafah, na fronteira com o Egito, “aumentaria o que já é um pesadelo humanitário com consequências regionais incalculáveis”.