Atentado contra Moro: 9 dos 14 membros do PCC investigados receberam Auxílio Emergencial
Facção planejava sequestrar e matar o senador Sergio Moro
Foto: José Cruz / Agência Brasil
Um levantamento do site O Antagonista, feito com base em dados do Portal da Transparência, mostra que 9 dos 14 membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) ligados à tentativa de sequestro do senador Sergio Moro (União-PR) receberam algum benefício de programas sociais do governo entre 2020 e 2021. Ao todo, os alvos da Polícia Federal se beneficiaram de mais de R$ 60 mil de fundos públicos.
Dados no Portal da Transparência mostram que Claudinei Gomes Carias, o “Nei”, um dos líderes do grupo, recebeu R$ 4.950 de Auxílio Emergencial em 2020. Outros oito vinculados ao plano de sequestrar e matar o senador receberam entre R$ 1.850 e R$ 5.250.
Aline de Lima Paixão, mulher do líder da operação, Janeferson Aparecido Mariano Gomes, foi contemplada com R$ 5.950 dos recursos do programa social criado durante a pandemia. De acordo com as investigações, os membros do PCC teriam calculado que precisariam de R$ 564 mil para executar o plano.